Terrugem e Sintra enriquecidas com importante equipamento social
Terrugem inaugurou no passado sábado o seu Centro Comunitário e Lar da Associação de Reformados da Terrugem, um importante equipamento social que enriquece a freguesia e o concelho de Sintra, na medida em que vai possibilitar, com as suas várias valências, apoiar crianças e idosos, através dos seus berçário, creche, jardim de infância, ATL, centros de convívio e de dia, apoio domiciliário e lar. Uma construção iniciada há cinco anos e a partir de agora colocada ao serviço da comunidade não só da freguesia como de outras limítrofes.
O passado sábado foi vivido em festa na Terrugem, onde, na presença de várias entidades oficiais particulares e muito povo, e com a Banda Filarmónica de Lameiras a executar o Hino Nacional, enquanto bandeiras subiam nos mastros, foi inaugurado o importante edifício-sede do Centro Comunitário e Lar da Associação de Reformados da Terrugem.
Uma obra que importou em cerca de 3 milhões de euros e que contou com a contribuição, entre outras, do Programa PARES (cerca de 1,2 milhão de euros), da Rede Nacional de Jardins de Infância (cerca de 67 mil euros), da Câmara Municipal de Sintra, que cedeu o terreno e cerca de 540 mil euros, e também do apoio da Junta de Freguesia da Terrugem, bem como da população em geral e de várias empresas.
O edifício, obra arquitectónica do arquitecto Jesus Noivo, dispõe de painéis solares para produção da energia que alimentará todo o equipamento e nas suas vastas instalações irão ser instaladas as valências de Centro de Dia com fornecimento de refeições, com capacidade para 50 utentes, lar com 42 camas, creche para 33 bebés, jardim-de-infância com capacidade para 50 crianças, ATL para 25 crianças e prestação de apoio domiciliário a 25 utentes.
Momento que precedeu a inauguração do edifício
Descerramento de placa e visita às instalações
Após o descerramento da placa que ficará a perpetuar inauguração do edifício, todas as instalações foram visitadas demoradamente por todos os presentes, seguindo-se a sessão solene alusiva ao acto, tendo aberto a sessão Olga Duarte, presidente da direcção, que relatou, emocionada, a grande odisseia travada pelos corpos sociais desde o início do sonho de construir o edifício, os apoios recebidos, as valências que o Centro vai possuir, terminando a afirmar que “isto é só o início, porque de futuro haverá a necessidade de cuidar deste equipamento, uma responsabilidade que será de todos – da associação, dos cidadãos e das entidades oficiais”.
Olga Duarte no uso da palavra
Outros discursos se seguiram, entre os quais o de Fernando Seara, que saudando todos os presentes afirmou que “em Julho de 2004 viemos aqui lançar a primeira pedra deste edifício, e neste dia 12 de Setembro 2009 estamos a inaugurar estas instalações, que são um exemplo a nível arquitectónico e da missão a que se destinam, e um exemplo de dignidade e testemunho de que é possível juntar neste espaço avós e netos, e hoje, com a obra concluída, é com todo o gosto que aqui estou, porque esta obra foi o esforço de uma mulher, de uma mulher de coragem, de uma mulher que se dedicou a uma causa – Olga Duarte –, e aproveito a ocasião para vos ler um texto notável, escrito por uma senhora idosa, e que após o seu falecimento foi encontrado junto da cama do lar onde estava internada, o qual relata o que ela sentia ao estar internada num lar”. Fernando Seara leu então o poema, que causou na assistência um frémito de emoção, pelo testemunho que dá do que as pessoas sentem ao estar internadas em lares, lembrando o presidente da Câmara a seguir que “uma sociedade que não respeita os seus cidadãos mais velhos é uma sociedade doente e sem memória”. E a terminar formulou um desejo: “E espero que esta casa, que vai acolher jovens e idosos, seja um espaço de encontro de gerações, porque a obra aqui está, é da terra e das suas gentes, mas uma sociedade que não respeita os mais velhos tem de ser rejeitada por todos, e espero que estas instalações tenham vida, alegria, bem-estar, e que todos os que aqui venham a viver sejam sempre bem acolhidos e bem tratados”. Também o presidente do conselho directivo do Instituto de Segurança Social, Edmundo Martinho, deixou “uma saudação muito especial para aqueles que realizaram esta obra e para a população da freguesia que vai usufruir dos seus serviços, sentindo-se feliz por a instituição a que pertence ter podido contribuir para este empreendimento, que enriquece a Terrugem, Sintra e o país, porque esta obra é de todos, portanto também da comunidade, apoiando aqueles que precisam”.
Muitas centenas de pessoas junto do novo edifício
“Inauguração do edifício é concretização de um sonho”
“A inauguração deste edifício é a concretização de um sonho de muitos anos, e esta obra iniciou-se com o lançamento da primeira pedra em Junho de 2004, e cinco anos após estamos a inaugurá-la”, adiantou-nos Olga Duarte, presidente da direcção da Associação de Reformados da Freguesia da Terrugem há já oito anos, tendo no entanto feito parte dos corpos sociais da associação durante alguns anos antes de assumir a presidência. E acrescentou: “O edifício consta de três pisos e tem uma área de construção de 3600 metros quadrados, e todo este equipamento vai começar a funcionar em Outubro, existindo já muitas inscrições para a valência de lar”.
A terminar, Olga Duarte, emocionada, ainda nos disse: “Estou muito feliz, sem palavras para manifestar a minha alegria por ver finalmente concretizado este sonho, que foi obra de muita gente, que incluiu a população da terra, empresários, Junta de Freguesia, Câmara, Segurança Social e outras instituições”.
texto e fotos: António Faias
Terrugem inaugurou no passado sábado o seu Centro Comunitário e Lar da Associação de Reformados da Terrugem, um importante equipamento social que enriquece a freguesia e o concelho de Sintra, na medida em que vai possibilitar, com as suas várias valências, apoiar crianças e idosos, através dos seus berçário, creche, jardim de infância, ATL, centros de convívio e de dia, apoio domiciliário e lar. Uma construção iniciada há cinco anos e a partir de agora colocada ao serviço da comunidade não só da freguesia como de outras limítrofes.
O passado sábado foi vivido em festa na Terrugem, onde, na presença de várias entidades oficiais particulares e muito povo, e com a Banda Filarmónica de Lameiras a executar o Hino Nacional, enquanto bandeiras subiam nos mastros, foi inaugurado o importante edifício-sede do Centro Comunitário e Lar da Associação de Reformados da Terrugem.
Uma obra que importou em cerca de 3 milhões de euros e que contou com a contribuição, entre outras, do Programa PARES (cerca de 1,2 milhão de euros), da Rede Nacional de Jardins de Infância (cerca de 67 mil euros), da Câmara Municipal de Sintra, que cedeu o terreno e cerca de 540 mil euros, e também do apoio da Junta de Freguesia da Terrugem, bem como da população em geral e de várias empresas.
O edifício, obra arquitectónica do arquitecto Jesus Noivo, dispõe de painéis solares para produção da energia que alimentará todo o equipamento e nas suas vastas instalações irão ser instaladas as valências de Centro de Dia com fornecimento de refeições, com capacidade para 50 utentes, lar com 42 camas, creche para 33 bebés, jardim-de-infância com capacidade para 50 crianças, ATL para 25 crianças e prestação de apoio domiciliário a 25 utentes.
Momento que precedeu a inauguração do edifícioDescerramento de placa e visita às instalações
Após o descerramento da placa que ficará a perpetuar inauguração do edifício, todas as instalações foram visitadas demoradamente por todos os presentes, seguindo-se a sessão solene alusiva ao acto, tendo aberto a sessão Olga Duarte, presidente da direcção, que relatou, emocionada, a grande odisseia travada pelos corpos sociais desde o início do sonho de construir o edifício, os apoios recebidos, as valências que o Centro vai possuir, terminando a afirmar que “isto é só o início, porque de futuro haverá a necessidade de cuidar deste equipamento, uma responsabilidade que será de todos – da associação, dos cidadãos e das entidades oficiais”.
Olga Duarte no uso da palavraOutros discursos se seguiram, entre os quais o de Fernando Seara, que saudando todos os presentes afirmou que “em Julho de 2004 viemos aqui lançar a primeira pedra deste edifício, e neste dia 12 de Setembro 2009 estamos a inaugurar estas instalações, que são um exemplo a nível arquitectónico e da missão a que se destinam, e um exemplo de dignidade e testemunho de que é possível juntar neste espaço avós e netos, e hoje, com a obra concluída, é com todo o gosto que aqui estou, porque esta obra foi o esforço de uma mulher, de uma mulher de coragem, de uma mulher que se dedicou a uma causa – Olga Duarte –, e aproveito a ocasião para vos ler um texto notável, escrito por uma senhora idosa, e que após o seu falecimento foi encontrado junto da cama do lar onde estava internada, o qual relata o que ela sentia ao estar internada num lar”. Fernando Seara leu então o poema, que causou na assistência um frémito de emoção, pelo testemunho que dá do que as pessoas sentem ao estar internadas em lares, lembrando o presidente da Câmara a seguir que “uma sociedade que não respeita os seus cidadãos mais velhos é uma sociedade doente e sem memória”. E a terminar formulou um desejo: “E espero que esta casa, que vai acolher jovens e idosos, seja um espaço de encontro de gerações, porque a obra aqui está, é da terra e das suas gentes, mas uma sociedade que não respeita os mais velhos tem de ser rejeitada por todos, e espero que estas instalações tenham vida, alegria, bem-estar, e que todos os que aqui venham a viver sejam sempre bem acolhidos e bem tratados”. Também o presidente do conselho directivo do Instituto de Segurança Social, Edmundo Martinho, deixou “uma saudação muito especial para aqueles que realizaram esta obra e para a população da freguesia que vai usufruir dos seus serviços, sentindo-se feliz por a instituição a que pertence ter podido contribuir para este empreendimento, que enriquece a Terrugem, Sintra e o país, porque esta obra é de todos, portanto também da comunidade, apoiando aqueles que precisam”.
Muitas centenas de pessoas junto do novo edifício“Inauguração do edifício é concretização de um sonho”
“A inauguração deste edifício é a concretização de um sonho de muitos anos, e esta obra iniciou-se com o lançamento da primeira pedra em Junho de 2004, e cinco anos após estamos a inaugurá-la”, adiantou-nos Olga Duarte, presidente da direcção da Associação de Reformados da Freguesia da Terrugem há já oito anos, tendo no entanto feito parte dos corpos sociais da associação durante alguns anos antes de assumir a presidência. E acrescentou: “O edifício consta de três pisos e tem uma área de construção de 3600 metros quadrados, e todo este equipamento vai começar a funcionar em Outubro, existindo já muitas inscrições para a valência de lar”.
A terminar, Olga Duarte, emocionada, ainda nos disse: “Estou muito feliz, sem palavras para manifestar a minha alegria por ver finalmente concretizado este sonho, que foi obra de muita gente, que incluiu a população da terra, empresários, Junta de Freguesia, Câmara, Segurança Social e outras instituições”.
texto e fotos: António Faias
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