Explicação aos leitores do Jornal de Sintra
O Jornal de Sintra privilegia e incentiva a divulgação de artigos de opinião nas suas páginas semanais.
A comprová-lo estão os cerca de 200 artigos publicados ao longo do ano 2009 por um vasto número de autores de que, em separado, se detalha*, e a quem publicamente agradecemos.
Mas nem sempre é fácil decidir sobre a publicação de um artigo de opinião, porquanto muitos deles estão mal estruturados, com má pontuação e erros ortográficos, cuja publicação obrigaria a uma reescrita total, outros são verdadeiros mananciais de grosserias, acusações, injúrias, perseguições a pessoas e instituições e até exagerados auto-elogios. Finalmente, outros são verdadeiras páginas de cultura, transmissão de conhecimentos, apelos à constituição de uma sociedade democrática e participativa.
E estes são, inequivocamente, a maioria.
Ora, para obviar a todos aqueles inconvenientes e por respeito pelos leitores e também pelos autores dos artigos, o Jornal de Sintra fez publicar na edição de 6 de Março um conjunto de recomendações da prática jornalística que são, actualmente, as directivas que qualquer artigo de opinião deve observar para ser publicável.
E foi dentro deste contexto que recebemos de Fernando Castelo um artigo cuja essência eram as obras ainda em curso na Quinta do Anjo em Sintra. Considerámos de muito interesse o teor do artigo e disso informámos de imediato o seu autor dando-lhe conta da nossa disponibilidade em publicá-lo, logo na edição seguinte, sujeito contudo à aceitação das normas do JS sobre esta matéria.
O Senhor Fernando Castelo, conforme teor do mail que se segue, deu o seu acordo.
“Exma. Senhora Dra. Idalina Grácio, Directora do JORNAL DE SINTRA Sintra, 15 de Setembro de 2009 Estou grato pelos esclarecimentos que teve a gentileza de me prestar. Julgo que no terceiro parágrafo do meu e-mail de ontem ficou clara a minha aceitação das regras indicadas por esse Jornal, pelo que espero a tome em consideração. Dessa forma, apenas me resta insistir para o regime excepcional das fotos, dada a sua inegável importância para um melhor entendimento da matéria escrita. Com os melhores cumprimentos, Fernando Castelo”
Assim sendo e a pensar nos leitores e na verdadeira questão de fundo, fizemos os seguintes ajustamentos subsumíveis nas directivas aceites, a saber:
Título inicial Mistérios da dedicação
a) Título do JS, Construção em Vale dos Anjos gera polémica
Razão - A questão de fundo, em meu entender, são as obras e a não resposta da UNESCO.
b) Quando FC diz «Dizia uma notícia da época que uma associação que anda por aí», substituiu-se por associação de Sintra, e retirou-se «até hoje que terá feito para a defesa desse património cultural» uma vez que FC não identifica a associação visada.
Razão - que Jornal de Sintra não divulga insinuações pejorativas a instituições ou pessoas, quando o próprio autor dos artigos, por eventual falta de coragem não o faça. Através do Jornal de Sintra todos podem ser interpelados, incluindo destacadas figuras públicas, mas com explicitação da identificação das pessoas ou das associações a interpelar. É que o Jornal de Sintra não deve dar guarida a insinuações e suspeições, sejam elas quais forem, que possam pôr em causa eventuais nomes de cidadãos ou de associações.
c) Quando se substitui Façamos o filme, por façamos o resumo pareceu-nos ser mais correcto e credível.
d) e por último FC – Voltámos a dar conhecimento da evolução da obra à UNESCO. Espera-se que desta vez Paris nos devolva a resposta para tão grande mistério, ou seja, como é possível que, de tanta dedicação tenha resultado tamanha ofensa ao património cultural de Sintra. JS – Voltámos a dar conhecimento da evolução da obra à UNESCO. Espera-se que desta vez Paris nos responda.
Razão – A questão de fundo é obter a atenção de Paris para o problema e pressionar para que se obtenha a resposta.
Ora, como o leitor pode comprovar as alterações em nada prejudicam a essência do artigo, pelo contrário releva o problema principal e a polémica gerada à sua volta e a insistência junto das entidades internacionais para a sua resolução.
Ora assim não o entendeu Fernando Castelo que, no dia 21 apresentou queixa sobre o ocorrido na Entidade Reguladora da Comunicação Social, o que aliás é um direito que lhe assiste.
Perante a sua atitude, resta-me aguardar, com serenidade, o resultado da sua queixa.
Como o leitor certamente entenderá este é um assunto que me incomoda, porque agi de boa fé, e em meu entender com legitimidade. No entanto e dentro da consideração que os leitores do Jornal de Sintra me merecem, apresento-lhes esta explicação, extensiva ao senhor Fernando Castelo.
Idalina Grácio de Andrade
*a listagem de artigos de opinião está disponível na edição em papel
A comprová-lo estão os cerca de 200 artigos publicados ao longo do ano 2009 por um vasto número de autores de que, em separado, se detalha*, e a quem publicamente agradecemos.
Mas nem sempre é fácil decidir sobre a publicação de um artigo de opinião, porquanto muitos deles estão mal estruturados, com má pontuação e erros ortográficos, cuja publicação obrigaria a uma reescrita total, outros são verdadeiros mananciais de grosserias, acusações, injúrias, perseguições a pessoas e instituições e até exagerados auto-elogios. Finalmente, outros são verdadeiras páginas de cultura, transmissão de conhecimentos, apelos à constituição de uma sociedade democrática e participativa.
E estes são, inequivocamente, a maioria.
Ora, para obviar a todos aqueles inconvenientes e por respeito pelos leitores e também pelos autores dos artigos, o Jornal de Sintra fez publicar na edição de 6 de Março um conjunto de recomendações da prática jornalística que são, actualmente, as directivas que qualquer artigo de opinião deve observar para ser publicável.
E foi dentro deste contexto que recebemos de Fernando Castelo um artigo cuja essência eram as obras ainda em curso na Quinta do Anjo em Sintra. Considerámos de muito interesse o teor do artigo e disso informámos de imediato o seu autor dando-lhe conta da nossa disponibilidade em publicá-lo, logo na edição seguinte, sujeito contudo à aceitação das normas do JS sobre esta matéria.
O Senhor Fernando Castelo, conforme teor do mail que se segue, deu o seu acordo.
“Exma. Senhora Dra. Idalina Grácio, Directora do JORNAL DE SINTRA Sintra, 15 de Setembro de 2009 Estou grato pelos esclarecimentos que teve a gentileza de me prestar. Julgo que no terceiro parágrafo do meu e-mail de ontem ficou clara a minha aceitação das regras indicadas por esse Jornal, pelo que espero a tome em consideração. Dessa forma, apenas me resta insistir para o regime excepcional das fotos, dada a sua inegável importância para um melhor entendimento da matéria escrita. Com os melhores cumprimentos, Fernando Castelo”
Assim sendo e a pensar nos leitores e na verdadeira questão de fundo, fizemos os seguintes ajustamentos subsumíveis nas directivas aceites, a saber:
Título inicial Mistérios da dedicação
a) Título do JS, Construção em Vale dos Anjos gera polémica
Razão - A questão de fundo, em meu entender, são as obras e a não resposta da UNESCO.
b) Quando FC diz «Dizia uma notícia da época que uma associação que anda por aí», substituiu-se por associação de Sintra, e retirou-se «até hoje que terá feito para a defesa desse património cultural» uma vez que FC não identifica a associação visada.
Razão - que Jornal de Sintra não divulga insinuações pejorativas a instituições ou pessoas, quando o próprio autor dos artigos, por eventual falta de coragem não o faça. Através do Jornal de Sintra todos podem ser interpelados, incluindo destacadas figuras públicas, mas com explicitação da identificação das pessoas ou das associações a interpelar. É que o Jornal de Sintra não deve dar guarida a insinuações e suspeições, sejam elas quais forem, que possam pôr em causa eventuais nomes de cidadãos ou de associações.
c) Quando se substitui Façamos o filme, por façamos o resumo pareceu-nos ser mais correcto e credível.
d) e por último FC – Voltámos a dar conhecimento da evolução da obra à UNESCO. Espera-se que desta vez Paris nos devolva a resposta para tão grande mistério, ou seja, como é possível que, de tanta dedicação tenha resultado tamanha ofensa ao património cultural de Sintra. JS – Voltámos a dar conhecimento da evolução da obra à UNESCO. Espera-se que desta vez Paris nos responda.
Razão – A questão de fundo é obter a atenção de Paris para o problema e pressionar para que se obtenha a resposta.
Ora, como o leitor pode comprovar as alterações em nada prejudicam a essência do artigo, pelo contrário releva o problema principal e a polémica gerada à sua volta e a insistência junto das entidades internacionais para a sua resolução.
Ora assim não o entendeu Fernando Castelo que, no dia 21 apresentou queixa sobre o ocorrido na Entidade Reguladora da Comunicação Social, o que aliás é um direito que lhe assiste.
Perante a sua atitude, resta-me aguardar, com serenidade, o resultado da sua queixa.
Como o leitor certamente entenderá este é um assunto que me incomoda, porque agi de boa fé, e em meu entender com legitimidade. No entanto e dentro da consideração que os leitores do Jornal de Sintra me merecem, apresento-lhes esta explicação, extensiva ao senhor Fernando Castelo.
Idalina Grácio de Andrade
*a listagem de artigos de opinião está disponível na edição em papel
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