Recriação do mercado da época de D. Maria I
Nos dias 17 e 18 últimos, o largo do Palácio Nacional de Queluz reviveu o setecentismo e recriou um mercado típico da época de D. Maria I com as figuras da época desde os plebeus aos nobres.
Profilavam os comes-e-bebes onde se destacava o porco no espeto, as filhós, as fogaças, o pão quente, a sangria, o mel entre tantas outras iguarias. Não faltaram também as mezinhas e a magia entre tanta diversidade.
Artesãos e comerciantes nacionais e estrangeiros recriaram ofícios antigos, em risco de desaparecimento.
A animação cultural foi intensa com peças de teatro de marionetas e espectáculos circenses. De relevar o espaço infantil animado pela Escola do Património de Sintra.
O Palácio Nacional de Queluz é um monumento do século XVII e um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa. O palácio foi construído como um recanto de Verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido de sua sobrinha a rainha D. Maria I.
O Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do então príncipe regente português, o futuro D. João VI e de sua família após o incêndio que devastou o Palácio Nacional da Ajuda em 1734. que aí permaneceu até 1807, data da saída da família real para o Brasil em 1807, em consequência da invasão francesa em Portugal.
A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. O Palácio é conhecido como “o Versalhes português”. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em 1934, que destruiu o seu interior, oPalácio foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público com melhorias significativas nos seus jardins, um projecto que ainda continua em execução.
Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, é hoje um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.
texto e fotos: Idalina Grácio
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