Assafora 11-09-2009
Li no Jornal de Sintra uma opinião do sr. Ernesto Rafael e fiquei, como sempre, apreensiva quanto à lei dos parques que dizem que pertencem à UNESCO e à humanidade. Não acham que é muita gente a mandar em propriedades privadas que as pessoas compraram há mais de 50 anos com tanto sacrifício? São elas que pagam as contribuições ao Estado? Que tratam das árvores e que limpam os terrenos quando por vezes já não o podem fazer pela sua idade? E mandar limpar hoje um terreno custa mais do que as reformas que eles recebem, por isso compraram os terrenos para vender quando se reformassem por não terem outro meio de subsistência e vêm agora dizer que os terrenos pertencem à UNESCO e à humanidade. Será que esta gente toda comprou os terrenos e eu não sei? A nossa democracia deve estar muito errada. Escrevi em tempos ao Parque para virem arrancar as acácias de um pinhal que foi limpo mas que as sementes das acácias tomaram conta e precisavam de ser arrancadas enquanto pequenas, mas é claro que o parque julga que não tem obrigações de preservar aquilo de que tomou conta e quer dar ordens a todo o custo. As acácias estão enormes porque o Parque é surdo-mudo.
Os donos dos terrenos que pagam as suas contribuições ao estado e os ordenados àqueles que lhes fazem a vida negra nada podem fazer no que é seu. Será que a injustiça suplanta a inteligência dos governantes?
Camila Loureiro - Assafora
Li no Jornal de Sintra uma opinião do sr. Ernesto Rafael e fiquei, como sempre, apreensiva quanto à lei dos parques que dizem que pertencem à UNESCO e à humanidade. Não acham que é muita gente a mandar em propriedades privadas que as pessoas compraram há mais de 50 anos com tanto sacrifício? São elas que pagam as contribuições ao Estado? Que tratam das árvores e que limpam os terrenos quando por vezes já não o podem fazer pela sua idade? E mandar limpar hoje um terreno custa mais do que as reformas que eles recebem, por isso compraram os terrenos para vender quando se reformassem por não terem outro meio de subsistência e vêm agora dizer que os terrenos pertencem à UNESCO e à humanidade. Será que esta gente toda comprou os terrenos e eu não sei? A nossa democracia deve estar muito errada. Escrevi em tempos ao Parque para virem arrancar as acácias de um pinhal que foi limpo mas que as sementes das acácias tomaram conta e precisavam de ser arrancadas enquanto pequenas, mas é claro que o parque julga que não tem obrigações de preservar aquilo de que tomou conta e quer dar ordens a todo o custo. As acácias estão enormes porque o Parque é surdo-mudo.
Os donos dos terrenos que pagam as suas contribuições ao estado e os ordenados àqueles que lhes fazem a vida negra nada podem fazer no que é seu. Será que a injustiça suplanta a inteligência dos governantes?
Camila Loureiro - Assafora
Sem comentários:
Enviar um comentário