Associação Danças com História comemora
o 9.º aniversário
O castelo de São Jorge, em Lisboa, encheu-se de brilho não costumeiro, no passado dia 14 de Novembro.
De facto, quem passasse perto da antiga Alcáçova, ficaria surpreendido, porque reis e nobres da corte de D. João I e D. Filipa, deambulavam pelas cercanias, em sorrisos de festa e regozijo.
Quem, de mais perto, quisesse observar, notaria porém que o linguajar daquelas gentes não tinha o sotaque medieval que o galego nos faz recordar, ainda hoje. Era, de facto, gente de agora, envergando com donaire, trajos do mais perfeito rigor e beleza, da época.
Era mais um evento da Associação Danças com História, comemorando o seu 9.º Aniversário e preparando o espectáculo que, pelas 16h se iniciou, em enquadramento perfeito, na alcáçova antiga. Convidado, Sérgio Luís de Carvalho, ilustre escritor e historiador sintrense, assumiu o papel de narrador, em linguagem escorreita e clara. Logo depois, Eurico Leote, fazendo jus à experiência teatral, vestiu o manto do arauto e anunciou a entrada da corte... e a corte não se fez rogada, exibindo os seus trajares de luxo e bom gosto, entrando, na quadra, ao som de uma Marazula, sublinhada a palmas.
Depois, os espectadores esqueceram-se mesmo de que estavam no século XXI e ficaram à espera que entrasse, por ali, o Condestável, D. Nuno, com novidades para El-Rei. Mas não entrou, pelo menos durante o tempo que o grupo levou a dançar o conjunto de danças medievais que se tinham escolhido, para dia de festa e comemoração. Na hora das formalidades, decorreu a atribuição de medalhas, diplomas e flores, aos sócios que completavam 5 anos, na Associação, ou que nela eram formalmente admitidos, e aos convidados e participantes que, de um modo ou outro, se tinham empenhado no engrandecimento do evento.
Também, na ocasião, foi atribuído o prémio do V Concurso Danças com História, a Alunos da Escola António Sérgio que, no corrente ano, o mereceram, com a ajuda empenhada dos respectivos professores.
O encantamento chegou ao fim quando a corte se esfumou, trazendo ao presente, os cidadãos do século do pronto-a-vestir.
Mas, à noite, em repasto hodierno, houve ainda oportunidade para confraternização íntima, ao som de músicas e outras danças.
Lindo, o dia, com pessoas lindas.
A fada madrinha, de tudo isto? A Professora Maria dos Anjos Lobato, sem a qual, nada destes valores, de história pátria, arte de qualidade e convívio saudável, existiriam.
José Marcos Serra
(Mestre de dança de salão e dirigente das Escolas Sintradances)
Quem, de mais perto, quisesse observar, notaria porém que o linguajar daquelas gentes não tinha o sotaque medieval que o galego nos faz recordar, ainda hoje. Era, de facto, gente de agora, envergando com donaire, trajos do mais perfeito rigor e beleza, da época.
Era mais um evento da Associação Danças com História, comemorando o seu 9.º Aniversário e preparando o espectáculo que, pelas 16h se iniciou, em enquadramento perfeito, na alcáçova antiga. Convidado, Sérgio Luís de Carvalho, ilustre escritor e historiador sintrense, assumiu o papel de narrador, em linguagem escorreita e clara. Logo depois, Eurico Leote, fazendo jus à experiência teatral, vestiu o manto do arauto e anunciou a entrada da corte... e a corte não se fez rogada, exibindo os seus trajares de luxo e bom gosto, entrando, na quadra, ao som de uma Marazula, sublinhada a palmas.
Depois, os espectadores esqueceram-se mesmo de que estavam no século XXI e ficaram à espera que entrasse, por ali, o Condestável, D. Nuno, com novidades para El-Rei. Mas não entrou, pelo menos durante o tempo que o grupo levou a dançar o conjunto de danças medievais que se tinham escolhido, para dia de festa e comemoração. Na hora das formalidades, decorreu a atribuição de medalhas, diplomas e flores, aos sócios que completavam 5 anos, na Associação, ou que nela eram formalmente admitidos, e aos convidados e participantes que, de um modo ou outro, se tinham empenhado no engrandecimento do evento.
Também, na ocasião, foi atribuído o prémio do V Concurso Danças com História, a Alunos da Escola António Sérgio que, no corrente ano, o mereceram, com a ajuda empenhada dos respectivos professores.
O encantamento chegou ao fim quando a corte se esfumou, trazendo ao presente, os cidadãos do século do pronto-a-vestir.
Mas, à noite, em repasto hodierno, houve ainda oportunidade para confraternização íntima, ao som de músicas e outras danças.
Lindo, o dia, com pessoas lindas.
A fada madrinha, de tudo isto? A Professora Maria dos Anjos Lobato, sem a qual, nada destes valores, de história pátria, arte de qualidade e convívio saudável, existiriam.
José Marcos Serra
(Mestre de dança de salão e dirigente das Escolas Sintradances)
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