Um sonho tornado realidade!
O Museu de História Natural de Sintra, localizado na maior parte do edifício oitocentista (1893) do antigo mercado da Vila de Sintra (Rua do Paço), é um local magnífico, que apresenta na sua exposição peças de Paleontologia e Mineralogia, aberta ao público em geral, de terça a sexta-feira, das 10h às 18h e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 18h; uma obra de valor incalculável, resultado da recolha e trabalho de investigação do dr. Miguel Barbosa e da sua esposa, Fernanda Barbosa, durante quase setenta anos.
Apesar das inúmeras ofertas de espaço que o dr. Miguel Barbosa e a sua esposa, Fernanda Barbosa, tiveram para expor as suas peças, entre elas o PALEONTOLOS nos Estados Unidos da América, o casal não aceitou, porque considerava que, por “respeito” ao país, a sua obra ficaria em território português, tendo sido Sintra a eleita para doarem as suas peças.
A escolha de Sintra deve-se ao facto de o poder local da altura (Cardim Ribeiro e Victor Serrão) ter mostrado grande interesse e ter respondido primeiro à carta enviada pelo dr. Miguel Barbosa que o poder de Cascais; o casal pensou em doar a sua obra a uma destas deslumbrantes vilas, visto não terem espaço em sua casa para guardarem todas as peças oriundas de vários países, que foram adquirindo ao longo da vida. Franca Helg viu a colecção do dr. Miguel Barbosa para dar um parecer que foi, desde logo, aceite em colaboração com a UNESCO.
Ocorreram três exposições temporárias em trinta anos, na Sala das Naus do Palácio de Valências, que atraíram muitas pessoas, tendo ocorrido várias ofertas de espaços para criar o Museu, mas eram todos insuficientes para expor as peças, tendo a presidente da Câmara Municipal de Sintra, Edite Estrela pensado no actual espaço onde está implantado o Museu.
As obras de requalificação e adaptação de grande parte do edifício do antigo mercado da Vila de Sintra e Jardim, a recente inauguração (1 de Agosto de 2009) e a abertura ao público realizados durante o actual mandato do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara permitiram que um sonho de décadas se tornasse realidade. O Museu de História Natural de Sintra está aberto a escolas, colóquios, exposições, contendo cerca de novecentas a mil peças, algumas das quais guardadas, tendo um dia de ser ampliado.
Existe no Museu uma peça que o torna universal, examinada no Museu Escola Karlshrue na Alemanha, tendo sido identificada dentro do terossauros, um espécimen novo.
O dr. Dino Frey identificou e vai publicar um “Trabalho” em Inglês e Alemão sobre a descoberta deste espécimen. Agradeço ao dr. Miguel Barbosa a oportunidade que me deu para conversar consigo sobre a sua obra e vida, patentes no Museu de História Natural de Sintra, durante a visita e recolha de informação sobre este equipamento maravilhoso que efectuei para a realização desta rubrica. Acredito que este é um projecto inovador de grande interesse científico, cultural e lúdico para o concelho de Sintra e para o mundo.
Um bem-haja a todos!
Miguel Ricardo
Apesar das inúmeras ofertas de espaço que o dr. Miguel Barbosa e a sua esposa, Fernanda Barbosa, tiveram para expor as suas peças, entre elas o PALEONTOLOS nos Estados Unidos da América, o casal não aceitou, porque considerava que, por “respeito” ao país, a sua obra ficaria em território português, tendo sido Sintra a eleita para doarem as suas peças.
A escolha de Sintra deve-se ao facto de o poder local da altura (Cardim Ribeiro e Victor Serrão) ter mostrado grande interesse e ter respondido primeiro à carta enviada pelo dr. Miguel Barbosa que o poder de Cascais; o casal pensou em doar a sua obra a uma destas deslumbrantes vilas, visto não terem espaço em sua casa para guardarem todas as peças oriundas de vários países, que foram adquirindo ao longo da vida. Franca Helg viu a colecção do dr. Miguel Barbosa para dar um parecer que foi, desde logo, aceite em colaboração com a UNESCO.
Ocorreram três exposições temporárias em trinta anos, na Sala das Naus do Palácio de Valências, que atraíram muitas pessoas, tendo ocorrido várias ofertas de espaços para criar o Museu, mas eram todos insuficientes para expor as peças, tendo a presidente da Câmara Municipal de Sintra, Edite Estrela pensado no actual espaço onde está implantado o Museu.
As obras de requalificação e adaptação de grande parte do edifício do antigo mercado da Vila de Sintra e Jardim, a recente inauguração (1 de Agosto de 2009) e a abertura ao público realizados durante o actual mandato do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara permitiram que um sonho de décadas se tornasse realidade. O Museu de História Natural de Sintra está aberto a escolas, colóquios, exposições, contendo cerca de novecentas a mil peças, algumas das quais guardadas, tendo um dia de ser ampliado.
Existe no Museu uma peça que o torna universal, examinada no Museu Escola Karlshrue na Alemanha, tendo sido identificada dentro do terossauros, um espécimen novo.
O dr. Dino Frey identificou e vai publicar um “Trabalho” em Inglês e Alemão sobre a descoberta deste espécimen. Agradeço ao dr. Miguel Barbosa a oportunidade que me deu para conversar consigo sobre a sua obra e vida, patentes no Museu de História Natural de Sintra, durante a visita e recolha de informação sobre este equipamento maravilhoso que efectuei para a realização desta rubrica. Acredito que este é um projecto inovador de grande interesse científico, cultural e lúdico para o concelho de Sintra e para o mundo.
Um bem-haja a todos!
Miguel Ricardo
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