O Voto Útil
O conceito de voto útil é um atentado contra a democracia.
Em primeiro lugar porque dá ao eleitor uma falsa sensação de poder.
Em segundo lugar porque é um limitador psicológico à evolução “natural” dos partidos, nomeadamente dos mais pequenos.
E em terceiro lugar porque basta uma sondagem mal feita ou manipulada, para que, a partir daí, todo o processo eleitoral se transforme numa autêntica perversão.
Cada voto tem que ser a expressão profunda de cada cidadão. O somatório dessas vontades individuais é que vai criar o retrato autêntico de um povo e definir as respostas para as suas convicções e para as suas necessidades.
Muitas vezes uma boa derrota pode ser mais estruturante que uma má vitória.
Se dermos o nosso voto a um partido, ou a um candidato, que é a nossa segunda escolha, ficaremos sempre sem saber qual era a verdadeira força da nossa primeira escolha. Isto, multiplicado por milhares de cidadãos manipulados pelo conceito absurdo do “voto útil”, só pode dar asneira! Não vale a pena darmo-nos mais valor no processo eleitoral do que realmente temos.
Um voto é só um voto! Ponto final. Ao menos que seja verdadeiro e que não comecemos nós próprios a armar-nos em “políticos” e a criar compromissos idiotas que tanto criticamos aos partidos que os fazem.
Estão aí as legislativas e logo a seguir as autárquicas. Um voto em democracia, só vale um voto, não se esqueçam!
Pelo menos que seja “O NOSSO”.
Carlos Daniel
Em primeiro lugar porque dá ao eleitor uma falsa sensação de poder.
Em segundo lugar porque é um limitador psicológico à evolução “natural” dos partidos, nomeadamente dos mais pequenos.
E em terceiro lugar porque basta uma sondagem mal feita ou manipulada, para que, a partir daí, todo o processo eleitoral se transforme numa autêntica perversão.
Cada voto tem que ser a expressão profunda de cada cidadão. O somatório dessas vontades individuais é que vai criar o retrato autêntico de um povo e definir as respostas para as suas convicções e para as suas necessidades.
Muitas vezes uma boa derrota pode ser mais estruturante que uma má vitória.
Se dermos o nosso voto a um partido, ou a um candidato, que é a nossa segunda escolha, ficaremos sempre sem saber qual era a verdadeira força da nossa primeira escolha. Isto, multiplicado por milhares de cidadãos manipulados pelo conceito absurdo do “voto útil”, só pode dar asneira! Não vale a pena darmo-nos mais valor no processo eleitoral do que realmente temos.
Um voto é só um voto! Ponto final. Ao menos que seja verdadeiro e que não comecemos nós próprios a armar-nos em “políticos” e a criar compromissos idiotas que tanto criticamos aos partidos que os fazem.
Estão aí as legislativas e logo a seguir as autárquicas. Um voto em democracia, só vale um voto, não se esqueçam!
Pelo menos que seja “O NOSSO”.
Carlos Daniel
2 comentários:
Totalmente de acordo!
Existe a Política ... logo, existem os políticos. Mas é verdade que tb existem muitos cidadãos evoluídos que não abdicam das suas próprias ideias. Ainda bem! Por isso, o "voto útil" fica apenas para os adultos com vontades e orientações de criança.
Enviar um comentário