Sintra

Brigada Militar ocupa Sintra

No passado fim-de-semana, 12 e 13 de Setembro, Sintra foi pacificamente invadida por cerca de 1300 militares pertencentes à Brigada de Reacção Rápida, uma unidade operacional do Exército Português, que no Largo do Palácio da Vila e na Volta do Duche, e no âmbito das comemorações do dia da Brigada de Reacção Rápida demonstraram perante um numeroso e interessado público a sua capacidade de intervenção no teatro de guerra e do moderno equipamento de que dispõem.

O principal objectivo desta presença militar foi incrementar e promover de uma forma activa e eficaz a imagem e os valores do Exército, segundo palavras do general José Luís Pinto Ramalho, Chefe de Estado Maior do Exército.

Banda do Exército



General José Luís Pinto Ramalho, Chefe de Estado Maior do Exército

As comemorações iniciaram-se no dia 12 de Setembro com uma exposição estática de todos os equipamentos em uso na Brigada, demonstração de capacidades operacionais e aeroterrestres, as quais incluem saltos de pára-quedas realizados pela equipa «Os Falcões Negros» Na parte da tarde assistiu-se a uma demonstração da Equipa Cinotécnica. A parte cultural das comemorações esteve a cargo da Orquestra Ligeira do Exército em concerto nocturno.

No dia 13 de Setembro, pelas 9h30, na Igreja de São Martinho, teve lugar a cerimónia eclesiástica.

Pelas 11 horas, na Volta do Duche, realizou-se a Parada Militar, com desfile final de todos os efectivos.

Para terminar, uma demonstração de saltos em queda livre pela Equipa de Pára-quedistas do Exército “Os Falcões Negros”, no Largo do Palácio Nacional de Sintra.

De referir que a Brigada de Intervenção Rápida, com sede em Tancos, integra o Centro de Tropas Comando sedeado na Serra da Carregueira/ Belas e uma Bateria de Artilharia Antiaérea, do Regimento de Queluz.

A Brigada de Reacção Rápida (BRR) é uma das três grandes unidades operacionais do Exército Português. A grande maioria dos seus mais de 3000 membros são pára-quedistas altamente treinados. A elevada preparação dos seus militares e o seu moderno equipamento torna esta Brigada a principal força de intervenção terrestre de Portugal. A Brigada já participou em missões internacionais, nomeadamente em Timor, Bósnia e Kosovo e prepara-se agora para intervir no Afeganistão através de uma equipa preparada no Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1 em Queluz.

texto e fotos: Idalina Grácio