“Caminhos da Cultura – O Outro Lado do Património” desvendados em livro
Em articulação com o programa “Sintra: Capital do Romantismo”, foi criado o roteiro “Caminhos da Cultura – O Outro Lado do Património”, apresentado pela autarquia no dia 25 de Setembro na Sala Manuelina do Palácio Nacional. Destinado a apresentar os recantos mais esquecidos do concelho, esta obra é destinada tanto aos sintrenses como aos turistas.
Este não se trata de um roteiro usual, mas de um projecto em continuidade. “Esta é uma obra inacabada”, explicou o vereador da Cultura e do Turismo da Câmara Municipal de Sintra, Luís Patrício, que tem como um dos objectivos “divulgar a parte do património que, por vezes, é menos referenciada”.
A coordenadora do projecto e técnica superior do Núcleo do Património Histórico e Antropológico da autarquia, Maria Teresa Caetano, revelou que “a ideia surgiu porque se constatou que o turismo em Sintra é massificado”. De facto, os turistas acabam por visitar os mesmos lugares, os mesmos monumentos e conhecem pouco ou desconhecem completamente a história, as estórias e as lendas desses lugares.
A obra, apresentada num dossiê com quatro capítulos (ou “quatro caminhos”), refere um pouco de tudo isso e apresenta as coordenadas, inclusive em GPS, num formato que “pode ser usado individualmente por cada pessoa de uma forma prática e eficaz”, explicou Luís Patrício. Esta obra será, assim, uma forma de redistribuir os fluxos turísticos de Sintra por novos itinerários, abrangendo a oferta de espaços ao aproveitar aqueles que foram ficando no anonimato enquanto o centro da Vila foi recebendo a maioria dos visitantes do estrangeiro.
Porque Sintra é muito diversificada em espaços com uma “flora e fauna únicas”, repleta de “recantos que não são visitados”, como indicou Maria Teresa Caetano, e porque existe uma grande quantidade de museus no concelho, “muito dispersos e pequenos, mas com riquezas que a maior parte das pessoas desconhecem”, era já necessário um compêndio de todos os lugares que vão passando despercebidos mas que, outrora, foram aclamados por muitos artistas, especialmente escritores. Esteve também presente na cerimónia o professor universitário José Manuel Anes, que já publicou diversas obras sobre Sintra, especialmente sobre a Quinta e o Palácio da Regaleira, e que foi convidado a comentar a obra apresentada. Sublinhando algumas das referências literárias a Sintra, o estudioso focou alguns pontos da história, sublinhando a importância do imaginário como uma parte fundamental das origens de Sintra.
Dois anos depois te ter sido concebida a ideia, naquela mesma sala do Palácio Nacional, foi assim apresentada publicamente, a obra que “é um trabalho a acabar todos os anos”, como ressaltou o presidente da autarquia, Fernando Seara, já que é uma “recolha de estórias com história” que tanto é um “ponto de partida” como “um ponto de chegada”.
texto e fotos: Vanessa Sena Sousa
Este não se trata de um roteiro usual, mas de um projecto em continuidade. “Esta é uma obra inacabada”, explicou o vereador da Cultura e do Turismo da Câmara Municipal de Sintra, Luís Patrício, que tem como um dos objectivos “divulgar a parte do património que, por vezes, é menos referenciada”.
A coordenadora do projecto e técnica superior do Núcleo do Património Histórico e Antropológico da autarquia, Maria Teresa Caetano, revelou que “a ideia surgiu porque se constatou que o turismo em Sintra é massificado”. De facto, os turistas acabam por visitar os mesmos lugares, os mesmos monumentos e conhecem pouco ou desconhecem completamente a história, as estórias e as lendas desses lugares.
A obra, apresentada num dossiê com quatro capítulos (ou “quatro caminhos”), refere um pouco de tudo isso e apresenta as coordenadas, inclusive em GPS, num formato que “pode ser usado individualmente por cada pessoa de uma forma prática e eficaz”, explicou Luís Patrício. Esta obra será, assim, uma forma de redistribuir os fluxos turísticos de Sintra por novos itinerários, abrangendo a oferta de espaços ao aproveitar aqueles que foram ficando no anonimato enquanto o centro da Vila foi recebendo a maioria dos visitantes do estrangeiro.
Porque Sintra é muito diversificada em espaços com uma “flora e fauna únicas”, repleta de “recantos que não são visitados”, como indicou Maria Teresa Caetano, e porque existe uma grande quantidade de museus no concelho, “muito dispersos e pequenos, mas com riquezas que a maior parte das pessoas desconhecem”, era já necessário um compêndio de todos os lugares que vão passando despercebidos mas que, outrora, foram aclamados por muitos artistas, especialmente escritores. Esteve também presente na cerimónia o professor universitário José Manuel Anes, que já publicou diversas obras sobre Sintra, especialmente sobre a Quinta e o Palácio da Regaleira, e que foi convidado a comentar a obra apresentada. Sublinhando algumas das referências literárias a Sintra, o estudioso focou alguns pontos da história, sublinhando a importância do imaginário como uma parte fundamental das origens de Sintra.
Maria Teresa Caetano, o vereador Luís Patrício, o presidente da Câmara Fernando Seara e José Manuel Anes
Dois anos depois te ter sido concebida a ideia, naquela mesma sala do Palácio Nacional, foi assim apresentada publicamente, a obra que “é um trabalho a acabar todos os anos”, como ressaltou o presidente da autarquia, Fernando Seara, já que é uma “recolha de estórias com história” que tanto é um “ponto de partida” como “um ponto de chegada”.
texto e fotos: Vanessa Sena Sousa
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