PARTE DA EDIÇÃO nº 3802 de 31/07/2009



Montelavar comemora elevação a Vila com pompa, festa e emoção


Após a atribuição do estatuto de Vila, pela Assembleia da República, à freguesia de Montelavar, a autarquia, populações e forças vivas da novel vila comemoram o facto no dia 10 do corrente, com toda a pompa, honraria e emoção de que o novo estatuto de Montelavar é merecedor.

Sintra


Exposição dos SMAS animam Vila Alda


Os SMAS-SINTRA inauguraram no dia 25 de Julho, na Vila Alda (Casa do Eléctrico), uma exposição sobre a vida e actividade dos Serviços Municipalizados de Sintra desde a sua constituição, que contou com um pequeno concerto musical, com peças alusivas à água (Caminhar – Franz Schubert, As Quatro Estações - António Vivaldi, A Truta - Franz Schubert, Serenata - Joseph Haydn, Danúbio Azul - Johan Strauss, e Música Aquática, Haendel), tocadas por Ventzislav Grigorov e Bistra Anastasova.


Baptista Alves, presidente dos SMAS, e Rui Santos, director do espaço Vila Alda



A exposição estará patente ao público até ao dia 23 de Agosto. Podem ser visto equipamentos e documentos referentes à «vida» dos SMAS-SINTRA, através das fotografias de José Pedro Santa-Bárbara. A exposição pretende assinalar a passagem do 63º aniversário dos SMAS-SINTRA (o resgate da concessão deu-se a 22 de Maio de 1946, tendo-se realizado a 1ª reunião do Conselho de Administração dos Serviços a 18 de Julho desse mesmo ano).


No piso térreo, a mostra incide sobre a parte histórica dos SMAS e sobre as obras feitas pelos serviços, com destaque para a Conduta DN 1000, Reservatórios (Mucifal, Pernigem, Morelinho e Várzea de Sintra), e Estações de Tratamento (Negrais, Almorquim).


No 1 º andar, destaque para o capítulo da qualidade da água - em que se podem observar diversos equipamentos usados no Laboratório dos SMAS-SINTRA-, e para a sensibilização ambiental, área em que os Serviços se têm destacado. Está ainda presente um esquema do ciclo do abastecimento de água e das águas residuais domésticas.


Esta exposição tem ainda como objectivo a recolha de documentos, equipamentos e memórias, com vista à criação do futuro espaço museológico orientado para a temática da água, contribuindo assim para a sensibilização da população relativamente à necessidade de preservação de um recurso natural – raro e escasso. Um espaço de desenvolvimento de actividades e valores associados à água, e onde os conceitos científicos, tecnológicos e técnicos se conhecem de modo interactivo, sensorial e lúdico. Um espaço de memória, contribuindo para o conhecimento das tradições ligadas à problemática da água, e colocando em evidência a singularidade da paisagem de Sintra, enquanto valor cultural e patrimonial.


A água na poesia


(...) Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.


Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.


Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.


Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:


Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.


António Gedeão, Lágrima de preta


(...) Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas
que por isso,
se denominam máquinas a
vapor (...)


António Gedeão, Lição sobre a água


(...) É o carro enguiçado, é a
lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é
um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz
da manhã
São as águas de Março
fechando o verão (...)


Tom Jobim, Águas de Março


Sintra - Bulgária

Danças com História no Festival Internacional “Meet the Tradition, Vidin, Bulgária 2009”


Uma representação do grupo Danças com História regressou da Bulgária onde se deslocou a convite da organização do Festival Internacional Cultura em Movimento “ Meet the Tradition, Vidin, Bulgária 2009 “, para representar Sintra e Portugal.



Cultura e Movimento é uma organização italiana que promove, em diferentes países, festivais de dança, música desporto, com o objectivo de promover o encontro de culturas e tradições, envolvendo comunidades de diferentes origens étnicas e sociais, em locais turísticos e de grande tradição cultural.


A representar o grupo de Danças com História, viajaram dezassete elementos, graças ao apoio do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, que tornou possível que o nome e as bandeiras de Portugal e de Sintra ecoassem e ondulassem, durante três dias, numa cidade dos Balcãs, com a emoção acrescida do abraço de um grupo de portugueses que lá se encontra a construir uma ponte no Danúbio.


O programa do Festival decorreu a 17, 18 e 19 de Julho e integrou uma parada pelas ruas da cidade medieval de Vidin em que desfilaram os oito grupos convidados – Bulgária, Alemanha, Portugal, França e Croácia, com as respectivas bandeiras e guiões. Danças com História abriu o primeiro espectáculo numa das praças, no centro da cidade, e foi o penúltimo a actuar no espectáculo que se seguiu à cerimónia de encerramento na última noite do Festival, no castelo medieval Baba Vida.


Entre os grupos, foi notável a camaradagem e a admiração firmada na qualidade de todos os grupos

participantes. A envolver a actuação portuguesa um calor muito especial orquestrado pelo grupo de portugueses, que na assistência mostrava orgulhoso a nossa bandeira. Tanto os jornais como a televisão búlgara fizeram ampla cobertura do evento, referindo a forte impressão que o grupo português causou na audiência. A reportagem televisiva incluiu um vídeo a circular na internet com o título de Danças com História e o sub-título Grupo de Dança português trouxe o espírito da Europa Renascentista para o palco do Castelo Medieval Baba Vida.


Vidin é uma cidade no norte da Bulgária, banhada pelo Danúbio, com um forte pico de desenvolvimento na segunda metade do século XVIII e um passado histórico e cultural que remonta à época da ocupação romana e grega. Os extensos parques, as inúmeras praças e as fachadas magníficas dos edifícios atestam o passado glorioso de Vidin, que se esforça para ultrapassar a penúria e a ruína que o ocaso do regime soviético, em parte, ocasionou no século passado.


Todo o grupo cerrou fileiras contra o calor, os mosquitos e a ansiedade de actuar longe de Portugal, ombreando com grupos internacionalmente conhecidos. A amizade e a camaradagem foram a tónica dominante e o orgulho de termos sido muito admirados fez-nos inchar o peito e sonhar com futuros convites.



S. João das Lampas


Homenagem a Congregação Religiosa e Festa Convívio




No domingo 26, integrado na Festa dos Avós, foi prestada justa homenagem à Congregação das Servas de N.ª Sr.ª de Fátima que, durante 50 anos, presta relevantes serviços à população da freguesia de S. João das Lampas nas áreas da saúde, serviços religiosos, educação entre muitos outros.

No início da sua permanência em S. João das Lampas calcorreavam toda a freguesia, levando conforto e tratamento a quem deles precisava, sempre com amor e dedicação, defendendo que quem dá e se dá por amor, não dá, recebe, de acordo com os ensinamentos da Madre Luisa Andaluz, fundadora da Congregação.

Por tão generoso contributo S. João das Lampas não as esqueceu e decidiu, através da Junta de Freguesia, atribuir o nome de Praceta Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, ao local onde moravam. Para além da citada homenagem actuaram, integrados no Dia dos Avós, o Rancho do MTBA, os Cantares da Aldeia e a Orquestra Filarmónica União Assaforense, estes da Assafora. Houve também lanche e um convívio, bastante participado.





texto e fotos: I.G.

Montelavar


Montelavar comemora a sua elevação a Vila com muita pompa, festa e emoção


Após a atribuição do estatuto de Vila, pela Assembleia da República, à freguesia de Montelavar, no dia 12 de Junho, a autarquia, populações e forças vivas da novel vila comemoraram o facto no dia 10 do corrente, com toda a pompa, honraria e emoção de que o novo estatuto de Montelavar é merecedor.


A elevação de Montelavar a vila, por aprovação da Assembleia da República, aconteceu no passado dia 12 de Junho, e o facto foi comemorado nesse dia em Montelavar, pela população, com grande emoção e alegria, festa e foguetes. Mas como a ascensão a vila merecia algo mais do que os foguetes e os abraços trocados, nesse dia e respectiva noite, entre os montelavarenses, a Junta de Freguesia considerou que o facto devia ser celebrado com toda a honra, pelo que no passado dia 10 do corrente comemorou o facto com a pompa e dimensão merecidas, congregando em Montelavar as associações da freguesia e de outras freguesias, juntando nesta cerimónia centenas de pessoas, entre as quais alguns vereadores da Câmara.

E esta festividade do dia 10 começou logo pela manhã, com o lançamento de foguetes e com o grupo de bombos e gaitas de foles de Freiria (Mafra) a percorrer as ruas da vila com os seus estridentes e animados sons, alertando as pessoas para a festiva manifestação que viria a seguir.


Após a recepção aos convidados, na Junta de Freguesia, em cujos mastros das bandeiras situados em frente da fachada principal foi arriada a antiga bandeira da freguesia e hasteada no mastro principal a que agora ostenta o nome de Vila, cerimónia a que procederam dois bombeiros, enquanto no recinto ecoava o hino da Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense, seguiu-se o desfile de todos presentes – encabeçado pela Fanfarra dos Bombeiros montelavarenses, incorporando vários jovens vestidos de saloios e saloias e empunhando a nova bandeira da vila, muitas associações da freguesia com os seus respectivos estandartes, o grupo de motards Bip-Bip, de Anços, integrando ainda o cortejo os juízes da Festa de S. Mateus do ano passado e os da Festa de S. João deste ano em Maceira, trajando à moda do século XVI, no início do qual foi atribuído a Montelavar o estatuto de freguesia –, desde o edifício-sede da Junta de Freguesia até ao largo principal da vila, onde, junto do coreto, que serviu de tribuna, teve lugar a sessão solene, preenchida com os naturais discursos de congratulação pela efeméride que ali se celebrava e os merecidos parabéns a Montelavar e a todos os que contribuíram para a atribuição deste relevante estatuto de vila que lhe foi atribuído, cerimónia na qual participaram a presidente da Junta de Freguesia, Lina Andrês, os vereadores da Câmara de Sintra Lacerda Tavares, Baptista Alves e Domingos Quintas, e a deputada pelo PS na Assembleia da República Ana Couto, aqui na cerimónia como convidada de honra, tendo sido ela que levou à Assembleia da República o processo reivindicando a atribuição do estatuto de vila a Montelavar, manifestação em que participaram largas centenas de pessoas e durante a qual foi patente a contida emoção de Lina Andrês, quer no momento do hastear da nova bandeira da vila como quando descerrou no Padrão, considerado o ex líbris de Montelavar, a inscrição que agora ali foi esculpida e que ficará a consagrar para todo o sempre esta data da elevação de Montelavar a vila.


Após todo este cerimonial teve lugar no mesmo recinto um almoço, servido não só aos convidados como a toda a população, o qual foi, obviamente, muito participado, e à tarde actuaram ranchos folclóricos, tendo-se apresentado à noite a Marcha Popular de S. João das Lampas e a Associação Danças com História, vestidos à moda do século XVI e da época de D. Manuel I, encerrando a noite a cançonetista Manuela Bravo, antiga residente de Montelavar.


Dia de muitas emoções

No final do festivo dia Lina Andrês, militante do PS e presidente da Junta de Freguesia há cinco anos – no mandato anterior substituiu Vasco Dias no último ano da vigência e no actual mandato concorreu como cabeça de lista, tendo conquistado a presidência da Junta –, adiantou-nos que “este foi um dia de muitas emoções, de muita festa e alegria, que eu vivi enquanto presidente da Junta de Freguesia mas também como montelavarense nascida e criada em Montelavar e com o grande amor que eu tenho à minha terra, e porque finalmente se fez justiça a Montelavar e a toda a sua história atribuindo-lhe o há muito merecido e mais do que justo estatuto de vila”.


E a presidente da Junta de Freguesia acrescentou: “Ao ser concedido a Montelavar o estatuto de vila repôs-se uma legitimidade histórica que há muito era devida à nossa terra, que tem 512 anos de história enquanto freguesia, para além de todo o historial que construiu desde as suas origens até ao presente. E no momento em que a Assembleia da República decretou a aceitação de propostas para a concessão de estatutos de vilas e cidades, que decorreu entre Março e Maio, imediatamente a nossa Junta de Freguesia concorreu à concessão do estatuto que agora alcançámos, apresentando o necessário requerimento, já que este era um dos meus objectivos principais enquanto presidente da Junta. Apresentámos em seguida toda a documentação exigida à deputada Ana Couto, que a assumiu como sua e a apresentou e defendeu na Assembleia da República, que por sua vez ouviu os pareceres do executivo e da assembleia de freguesia de Montelavar, da Câmara e da assembleia municipal”.


Grande realização política enquanto autarca montelavarense

Referindo-se ainda às festas de comemoração da elevação de Montelavar a vila, Lina Andrês afirmou tê-las “vivido com muita emoção, e posso até afirmar que o facto de Montelavar ter alcançado o estatuto de vila constitui para mim uma grande realização política enquanto autarca e montelavarense, sem esquecer que há muitas coisas que Montelavar necessita e que têm de ser conseguidas, porque além da falta de uma escola de ensino profissional consideramos que as nossas escolas do ensino básico não servem, de todo, as necessidades das crianças nem das famílias da nossa freguesia. As escolas do ensino básico e os jardins de infância de Montelavar não possuem um único refeitório, não existe um ginásio, nem condições para as crianças tirarem o melhor proveito das escolas existentes”.


E Lina Andrês conclui: “Outra coisa que faz falta em Montelavar é um centro social, com várias valências, entre as quais a de lar, mas esse projecto vai avançar, uma vez que já existe o terreno, concedido pela Câmara, e neste momento está a ser elaborado o projecto de arquitectura, e ainda que lentamente as coisas estão a avançar. Mas eu não estou a prometer nada, estou apenas a constatar factos e necessidades, tanto mais que vai haver eleições e não sei se serei reeleita, mas as carências existem, e sejam quem forem os futuros autarcas terão de lutar por resolvê-las”.



Negrais


Festejos em Honra de N.ª Sr.ª de Fátima atraem a Negrais milhares de pessoas


O Festejos em Honra de N.ª Sr.ª de Fátima, em Negrais, atraíram entre os dias 17 e 20 do corrente a esta aldeia da freguesia de Almargem do Bispo, no concelho de Sintra, milhares de pessoas. Apoiadas por um vasto e diversificado programa, em que o popular e o religioso se fundiram, as festividades consagraram o dia 19 (domingo) à Virgem de Fátima, padroeira da localidade, com a realização da solene procissão, que percorreu as principais ruas da terra.


O andor com a Virgem de Fátima


Com o largo principal da aldeia a apresentar todos os dias as diversas atracções populares que caracterizam os festejos, e por cujos palcos ali instalados passaram todos os momentos culturais e musicais constantes do programa, no domingo à tarde teve lugar, na Capela de N.ª Sr.ª de Fátima, a missa celebrada pelo padre Cristóvão, pároco da freguesia de Almargem do Bispo, acolitado pelo diácono Lucas, enquanto cânticos, preces, citações bíblicas e hossanas ecoavam no templo, regurgitando de fiéis.

Após a missa a procissão percorreu as principais ruas da aldeia, encabeçada pelo esquadrão a cavalo da GNR e integrando um grupo de cavaleiros e amazonas, a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Montelavar, os andores com as várias imagens onde pontificava o da Virgem de Fátima, os juízes da festa – Manuel Rosa e sua filha Catarina –, o pálio com os sacerdotes, o presidente da Junta de Freguesia – Vítor Corredoura –, a Banda Filarmónica de N.ª Sr.ª da Fé de Monte Abraão, que com os seus acordes transmitia ainda maior solenidade ao momento, encerrando o cortejo centenas de fiéis.

No regresso ao templo foguetes ecoaram festiva e estrepitosamente, celebrando o brilhantismo da religiosa cerimónia. Após a procissão a Banda Filarmónica de N.ª Sr.ª da Fé de Monte Abraão realizou um bonito concerto, sob a regência do seu maestro, Francisco Paixão, presenciado por centenas de pessoas.

As festas do dia continuaram até depois da meia-noite, com a participação, entre outras atracções, do Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Dona Maria, o Rancho Folclórico de Belas, o grupo Cantares, de Sacotes, encerrando com a actuação dos jovens participantes no programa da TV “Uma Canção para Ti”.

Jorge Brás, da Comissão de Festas, constituída por 16 elementos (oito homens e oito mulheres), adiantou-nos que as festividades decorreram muito bem, tendo comparecido muita gente aos vários espectáculos.


texto e foto: António Faias

Sintra

Bolsas de estudo para músicos

A autarquia, em colaboração com o Conservatório de Música de Sintra, está a atribuir bolsas de estudo destinadas a elementos das Bandas Filarmónicas e Orquestras Ligeiras do concelho para o ano lectivo de 2009/10. Serão atribuídas 15 bolsas para os cursos de flauta transversal, oboé, saxofone, trombone, clarinete, trompete, trompa, tuba e percussão. A primeira fase de inscrições terminou no dia 29 deste mês e a segunda fase será de 31 de Agosto a 7 de Setembro.


Sintra

Espaços jovens mais frequentados

O número de jovens que procura mensalmente os espaços a eles destinados ascendeu a 2500. Os dados são do Gabinete de Juventude, responsável pela dinamização dos espaços da Casa da Juventude, na Tapada das Mercês, os Espaços Jovens e de Internet de Fitares e Pêro Pinheiro e a Loja Ponto Já de Rio de Mouro. Nestes lugares, os jovens encontram uma vasta oferta na área das tecnologias de informação e comunicação e têm também acesso a jornais diários e revistas, workshops, actividades lúdicas e formativas, exposições, festivais e ocupação de tempos livres. O aumento de jovens que recorrem a estes serviços revela uma grande receptividade à aposta da autarquia em chegar cada vez mais perto da população jovem.

Cabriz

Festas anuais da Associação Cultural e Social constituíram brilhante êxito


As festas anuais de Cabriz, que decorreram nos passados dias 11, 12 e 13, foram marcadas pelo êxito. Alicerçadas num aliciante e atractivo programa e organizadas pela Associação Cultural, Social e Recreativa local, as festividades atraíram ao recinto de festas da colectividade milhares de pessoas.


"Os Bombons de Cabriz"

Apoiadas num aliciante e vasto programa, as Festas de Cabriz, organizadas pela Associação Cultural, Social e Recreativa desta localidade da freguesia de Santa Maria e S. Miguel, decorreram nos dias 10, 11 e 12, no recinto de festas e polidesportivo da associação, sempre com a participação de uma grande assistência.


Com bailes nos três dias, abrilhantados respectivamente pelos grupos Os Bacanos, Ideiafix e HPP, tendo-se apresentado no primeiro dia a Marcha dos Santos Populares da colectividade; no segundo dia (sábado, 11) apresentou- se à tarde a Tuna de Enfermagem de Lisboa e à noite o Cuadro Flamenco (danças flamencas), que granjearam os aplausos da numerosa assistência.


O dia 12, domingo, começou com a Missa Campal, às 9 horas, celebrada pelo padre António, pároco de Santa Maria e S. Miguel, e acompanhada a cânticos pelo grupo coral da associação, “Canta Cabriz”, tendo actuado à tarde, às 17.30, os “Bombons de Cabriz”, grupo infantil de dança rítmica da colectividade, ensaiado por Alda Salgado, que exibiu as suas bonitas coreografias, que mereceram os fortes aplausos da assistência, que esgotou completamente a bancada do recinto. As festividades encerraram à noite, com a actuação do conjunto HPP, que pôs à prova os muitos pares vocacionados para a dança, e com o arraial e as suas muitas atracções a nível de comes-e-bebes emoldurado por centenas de pessoas.


Um evento que prestigia a colectividade e seus dirigentes e simultaneamente a freguesia a que pertencem – Santa Maria e S. Miguel, estando todos por isso de parabéns.


António Faias


Sabugo


Festival de Folclore "Sabugo 2009" apresenta excelentes ranchos

O Festival de Folclore das “Lavadeiras” do Sabugo – “Sabugo 2009” – constituiu mais uma vez um êxito, com o Auditório do Mosqueiro, palco do evento, a apresentar um conjunto de valiosos ranchos, e uma grande assistência, que aplaudiu com entusiasmo as suas actuações.


Rancho de "As Lavadeiras" do Sabugo


Na noite do passado dia 18 o Auditório do Mosqueiro foi mais uma vez palco do tradicional festival anual do Rancho Folclórico “As Lavadeiras” do Sabugo, que ali apresentou os seus ranchos infantil e adulto e os ranchos convidados – o Grupo Folclórico de Vila Nova de Sande (Guimarães), o da Casa do Povo de Ceira (Coimbra), o Danças e Cantares Regionais do Faralhão (Setúbal) e o Tradicional de Cinfães (Douro Sul). Com uma noite de clima ameno e o bonito e acolhedor Auditório do Mosqueiro a registar a presença de numeroso público, José Alves, elemento do rancho das “Lavadeiras” e habitual apresentador dos seus festivais, saudou os presentes e apresentou o primeiro rancho, o infantil do Sabugo, que ali exibiu os seus já muitos conhecimentos na arte de executar as danças do folclore tradicional da região saloia, a que a assistência tributou fortes aplausos.


Seguiu-se o rancho adulto das “Lavadeiras”, que apresentou no “tablado” várias danças do seu reportório, acompanhadas das bonitas músicas da tocata e das vozes de Elisabete Vitorino, Joaquim Reis e António Alberto, com o público a aplaudir com entusiasmo, enquanto no ribeiro junto ao palco e ao poço ali existente algumas mulheres lavavam lençóis e outras peças de roupa, numa demonstração de como esta tarefa era executada antigamente nas ribeiras da região. Seguiram-se os vários ranchos participantes, cada qual apresentando os trajes tradicionais e as bonitas coreografias das danças e cantares das suas regiões, que granjearam os aplausos da assistência, que não arredou pé dos seus lugares, acompanhando o espectáculo até ao final, quando já passava da meia-noite.


Falta fazer muita coisa no Mosqueiro

“O festival decorreu muito bem, os grupos participantes são muito valiosos, e o clima, com uma excelente temperatura, também ajudou, não afastando as pessoas, as quais acorreram em grande número”, disse-nos António Alberto, no rancho “As Lavadeiras” há 42 anos, do qual é ensaiador e elemento da tocata.


Referindo-se ao rancho infantil, António Alberto adiantou-nos que o mesmo é constituído por cerca de três dezenas de elementos, “muitos dos quais, obviamente, ainda a aprender a dançar, mas alguns já o fazem muito bem e mais tarde virão a integrar o grupo adulto. A direcção do rancho aproveita este festival para os apresentar ao público e também para proporcionar-lhes a ocasião de mostrarem os conhecimentos já adquiridos nesta arte do folclore”. Acerca do magnífico Auditório do Mosqueiro, António Alberto afirma que no mesmo “ainda falta fazer muita coisa, tal como construir uma casa rústica e uma réplica do chafariz e colocar a picota no poço, mas infelizmente têm faltado os apoios que antes existiram, os quais esperamos que voltem a ser disponibilizados pela Junta de Freguesia de Almargem do Bispo e pela Câmara de Sintra”.


texto e foto: António Faias



FIM DA EDIÇÃO nº3802 de 31/07/2009


PARTE DA EDIÇÃO N.º 3801 de 24/07/2009




Na Quinta da Regaleira em Sintra

Sintra Romântica apresentada no cenário
e ambiente de romantismo da Regaleira



Sintra Capital do Romantismo, um programa de promoção turística e cultural de Sintra, promovido pela Câmara Municipal, com a duração de quatro anos e um investimento de 1,2 milhões de euros, foi apresentado aos agentes de turismo e órgãos de comunicação social no passado dia 16, à noite, na Quinta da Regaleira. O programa resulta de um protocolo de cooperação entre o Município de Sintra e a Associação de Turismo de Lisboa.

texto e fotos: António Faias

Rio de Mouro

Junta de Freguesia quer "Criar Afectos"

O projecto da Junta de Freguesia de Rio de Mouro tem como objectivo manter ocupada a população sénior e promover os afectos, afastando o isolamento. Com início em Fevereiro deste ano, o balanço do projecto é, segundo a autarquia, positivo e tem cumprido os objectivos.


Criar afectos, um objectivo da iniciativa da Junta de Freguesia de Rio de Mouro

Há muito que a Junta de Freguesia de Rio de Mouro organizava passeios lúdicos destinados à população sénior da vila. Desde idas ao teatro ou excursões a Fátima, eram vários os participantes, mas nunca tantos quanto se pretendia abranger. Foi, por isso, necessário criar um projecto exclusivamente dedicado a manter ocupada a população mais velha, com actividades cativantes e dinâmicas.

“Todos os projectos ficavam adiados para mais tarde e as actividades resumiam-se a passeios em que iam sempre as mesmas pessoas, que estavam atentas aos cartazes que fomos colocando”, explicou o presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Filipe Santos. “Era necessário criar um projecto com cabeça, tronco e membros”.

Surgiu assim, em Fevereiro deste ano, o “Criar Afectos”, que veio dar nome e estrutura às actividades que já se faziam, mas incentivando novas e variadas acções destinadas à população idosa. “A grande dificuldade são mesmo os afectos”, explicou o presidente, “as pessoas sentem-se discriminadas, sentem-se como um estorvo e há uma grande necessidade de diminuir o isolamento”.

No final do mês de Fevereiro o projecto contava com mais de 150 inscrições, que foram aumentando ao sabor da publicidade boca a boca. “Todas as semanas vem sempre mais alguém inscreverse”, referiu a coordenadora, Marisa Pereira. O balanço até agora é positivo e não é apenas o número de inscrições que o comprova: “há participantes que moravam na mesma rua e não se conheciam ou não se falavam. Agora, mesmo quando não participam em actividades do projecto, saem umas com as outras”, explicou a coordenadora.



Melhorar qualidade de vida na terceira idade

Acabar com o isolamento, através do contacto diário com os pares, e melhorar a qualidade de vida da terceira idade, que tem vindo a constituir uma camada cada vez maior na sociedade, são os principais objectivos. O projecto promove actividades semanais, como atelier de pintura, ponto de cruz e caminhadas, e actividades mensais como ciclos de cinema, passeios e idas ao teatro. “Não se trata só de passeios, mas sim de actividades físicas, lúdicas e de informação” que “incentivam o projecto e lhe dão razão para existir”, explicou o autarca de Rio de Mouro. “Hoje em dia não tenho dúvidas de que chegamos a muitos mais idosos”, referiu, salientando que em todas as acções os autocarros vão sempre cheios e que há sempre listas de espera para as actividades.


Todas as pessoas com mais de 60 anos são convidadas a participar, inclusive as que têm menos possibilidades, já que a maioria das actividades são gratuitas. Promovendo o convívio entre gerações, os participantes do “Criar Afectos” foram convidados a assistir a uma peça de teatro, no passado dia 18 de Junho, na escola E.B. 2,3 Padre Alberto Neto. “Os Lusíadas Contado Por Nós”, animou o palco da escola e também o público mais velho, que recuperou um pouco do espírito estudantil que há muito não sentia.


“Vamos voltar aos bancos da escola”, comentava, animado, um dos participantes, enquanto entrava na escola. Não são apenas pessoas solitárias que participam nas actividades. Exemplo disso é o casal Arnaldo Luz, de 79 anos, e Maria Luz, de 75 anos, que contam que tiveram ambos a ideia de participar no projecto e que consideram “o convívio muito bom”. “Não podia ser melhor, com estes jovens todos”, brinca Arnaldo, apontando para todos os seus convivas. Já Maria da Graça, de 65 anos, resolveu fazer-se acompanhar da mãe, Dália Tracana, de 89 anos. “Ela é a minha filha agora. Participamos juntas em tudo, nunca a deixo ficar”, comenta, bem-disposta. “Costumava andar na fisioterapia, mas desde que entrei para o projecto nunca mais precisei”, explicou. Tanto mãe como filha participam em quase todas as actividades semanais e mensais, inclusive as de ginástica. “Estou muito contente e quero continuar”, diz Dália. “A maioria dos que participam nas actividades semanais são da área urbana de Rio de Mouro”, ressaltou Marisa Pereira. “No entanto, alguns fazem parte das áreas mais rurais”. Exemplo disso é Maria José Santana, de 75 anos, que “mora longe”, mas vai “sempre sozinha de camioneta ou com os cunhados, que também participam no “Criar Afectos”.


Maria Alves, de 66 anos, vai a todas as actividades da Junta de Freguesia há sete anos. “Está cada vez melhor”, comenta. Para além de participante é também voluntária do Centro de Dia, onde dá apoio a pessoas acamadas. “Vou criando afectos noutros sítios”, explica. Ainda no mês de Junho decorreu a colónia de férias anual, integrada no projecto. Com cerca de uma centena de participantes, foi necessário dividir o grupo em dois turnos, que tiveram oportunidade de tomar banhos de sol, fazer ginástica e jogos na praia de S. Pedro do Estoril. O projecto promove também o convívio, através de visitas a entidades parceiras como a associação AFAPS, o Centro Comunitário de Rio de Mouro, o Centro Comunitário do Alto do Forte, os Reformados de Rio de Mouro, os Reformados da Tabaqueira e a Casa de Repouso dos Alfaiates. Esta alternativa às actividades rotineiras que costumam ocupar a terceira idade, como ver televisão ou conversar em bancos de jardim espalhados por Rio de Mouro, o “Criar Afectos” oferece actividades lúdicas, culturais e interessantes, como idas a museus, caminhadas pela vila, passeios a outras localidades entre outros. Leopoldina Lobo, de 63 anos e Maria Sousa, de 67 anos resumem o projecto de forma simples: “Convivemos e arranjamos muitos amigos”.


No próximo domingo, Dia dos Avós, serão realizadas diversas actividades comemorativas que prometem animar esta população de espírito jovem da freguesia, bem como os seus netos.


texto e foto: Vanessa Sena Sousa

Religião

Uma encíclica em tempo de criseJustificar completamente

Sem preconceitos, porque é assim que deve ser abordada, a encíclica social de Bento XVI é um compêndio, um guia, para compreender a crise e o mundo.

Naturalmente, todo o texto respira e transpira uma visão transcendental, o pensamento católico sobre a vida, o Homem e o mundo. Mas este é um texto que derruba fronteiras. Corajoso, nada conservador, critica governos e gestores de um mercado falido, como nenhum político eleito fez até agora. Rasga, no sentido positivo do termo, uma certa lógica pragmática, sem ética, que domina a economia e a política, motivadora de resignação e imprudência, geradora da crise. Os valores que atravessam a encíclica social de Bento XVI, são os valores da exegese do tempo, propostas de construção de fraternidade, esmagadas por pressupostos com pés de barro que servem de desculpa para adiar opções… radicais.

Apresentada na véspera de mais uma reunião dos “colossos” económicos no G8, A Caridade na Verdade é uma encíclica marcada pela crise, mas que permanecerá actual nas crises e entre as crises do futuro. Na senda de outros documentos importantes que definem a chamada Doutrina Social da Igreja – como a Rerum Novarum de Leão XIII, a Pacem in Terris de João XXIII, os documentos do Concílio Vaticano II, a Populorum Progressio de Paulo VI ou a Centesimus Annus de João Paulo II, cada qual com a marca do seu tempo –, Caritas in Veritate retrata um mundo e um tempo de incertezas, com a certeza de que muita coisa tem de mudar.

Está lá tudo, com uma gramática criteriosa e uma invulgar capacidade de leitura do tempo e dos sinais. Ética e Justiça serão palavras-chave da encíclica, mas não chegam para compreender a(s) direcção(ões) proposta(s).

Mediaticamente faz eco o apelo, que não é inédito – João XXIII já o fizera –, para uma “reforma da ONU” e a criação de uma “Autoridade Política Mundial” reguladora da globalização, reconhecida por todos, “com poder efectivo para garantir a observância da justiça, o respeito dos direitos” e planificar o desenvolvimento, orientada pelos “princípios da subsidiariedade e da solidariedade”. Propostas em jeito de renovadas utopias. Mas o texto é muito mais profundo. Foi elaborado com tempo, amadurecido enquanto se atravessava a crise.

Sob o signo da crise económica, Bento XVI defende também, como dimensão imprescindível, a liberdade religiosa que “não significa indiferentismo religioso”, promotor do afastamento da dimensão transcendental da esfera pública, ou sincretismo que relativiza.

No laicismo, por um lado, ou no fundamentalismo, por outro, “perde-se a possibilidade de um diálogo (…) entre a razão e a fé religiosa”, defende Bento XVI.

A corrupção, o lucro, as deslocações de empresas – “não são lícitas somente para gozar de especiais condições” –, a reavaliação do papel dos Estados, os sistemas de segurança social, a importância das organizações sindicais – embora com novos paradigmas de luta –, a mobilidade laboral, os fluxos migratórios, o “absolutismo tecnológico” que deslumbra, a vida, o ambiente, a agricultura, os recursos naturais, a pobreza, a fome, a liberdade, o desenvolvimento, a comunicação social, a interacção cultural, a interdependência, os dilemas antropológicos… são abordagens aparentemente inconciliáveis numa única reflexão e que ganham, nesta encíclica, a forma de um rendilhado coerente e conciso.

A história já provou que uma crise oferece possibilidades e antecipa mudanças.

Bento XVI fala de confiança, mas não consegue esconder um certo cepticismo, uma dose de desalento com o homem contemporâneo, menos disponível para os valores da religião, da transcendência… da fé, que, no entender do papa, purifica a razão.

“Os custos humanos são sempre custos económicos e as disfunções económicas acarretam sempre custos humanos”, por isso, não haverá fraternidade sem “transparência, honestidade e responsabilidade”.

Tendo o homem como meta, e na sequência da encíclica Deus Caritas est (Deus é Amor), a nova encíclica A Caridade na Verdade reabre o leque de intervenção dos cristãos: “O caminho político da caridade não é menos qualificado e incisivo do que é a caridade que vai directamente ao encontro do próximo”.

Nas primeiras linhas, o papa lembra que “a caridade é a via mestra da doutrina social da Igreja”. Mas a prática também revela que a falta de coerência é a fragilidade maior entre os cristãos, a quem o papa se dirige em primeiro lugar. Bento XVI critica os alicerces do mercado desregrado, o “crescimento de uma classe de gestores” preocupados apenas com o lucro.

Muitos gestores, que se dizem católicos, foram cúmplices ou responsáveis pela crise, aproveitaram-se dela ou das fragilidades do mercado sem regras que a provocou. Devem ter as orelhas a arder.

Artigo do jornalista Joaquim Franco, membro da Comissão Nacional Justiça e Paz

Eleições 2009 - O poder do voto

Colares

Adega Regional aberta ao debate político

Os vinhos de Colares são uma referência nacional cuja origem se perdem no tempo.

Numerosos documentos atestam a presença de vinha na região aquando da fundação da Nacionalidade (séc. XII), entre os quais se encontra a Carta Foral de Sintra.

Conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques em 1147, a vila de Colares gozava já de grande importância pois é mencionada independente de Sintra.

Actualmente a sua realidade é preocupante e exige um debate construtivo e a criação de linhas políticas tendo em vista a sua salvaguarda e desenvolvimento. Por esse motivo é de louvar a abertura que a direcção da Adega Regional de Colares manifesta em receber todos os candidatos às Eleições Autárquicas e Legislativas para dar a conhecer o estado do sector vitivinícola, bem como o papel da cooperativa.

texto: Idalina Grácio


Agualva

Curso de língua portuguesa para imigrantes – IV edição

Português para Todos - ano lectivo 2009/2010

Vai arrancar mais uma edição dos Cursos de Língua para Imigrantes – Português para Todos. Este projecto é fruto de uma estreita parceria entre a Junta de Freguesia e a Escola Secundária Ferreira Dias.

Os cursos destinam-se a todos os imigrantes com mais de 18 anos e pretendem dar acesso à aprendizagem da língua portuguesa e aperfeiçoamento das competências
pessoais e sociais.

Serão constituídas turmas de vários níveis, mediante os conhecimentos dos inscritos. Cada turma terá aulas de 90 minutos, em regime pós laboral, duas vezes por semana. Os cursos têm certificação da DREL - Direcção Regional de Educação de Lisboa.

As inscrições para os cursos decorrem até 31 de Dezembro de 2009, nas instalações da Junta de Freguesia.

Inscrições: Poderão inscrever-se imigrantes a partir de 18 anos de idade residentes
a cidade e no concelho. Matrícula (após inscrição nas instalações da Junta). Secretaria da Escola Secundária Ferreira Dias. Valor da matrícula: 28 euros.

Documentação necessária no acto da matrícula:
- Ficha preenchida pela Junta de Freguesia,
- BI ou autorização de residência ou permanência,
- Boletim vacinas actualizado,
- 1 foto tipo passe,
- Cópia de cartão de utente do Serviço Nacional de Saúde,
- Comprovativo de morada (recibo da água, luz, ou outro documento válido).

S. João das Lampas

Cantiga e perna alçada




O Grupo da Escola composto por mulheres de S. João das Lampas realizou no passado dia 18 pelo 4.º ano consecutivo o seu encontro anual num almoço de confraternização.

Foram cerca de 85 as participantes que muito dançaram e conviveram. Um dos momentos altos do encontro foi a realização da lúdica estafeta da pontaria, um jogo inédito que gerou hilaridade geral. Neste encontro a alegria não deu sinais de crise. E as promotoras prometem mais para o ano.

Queluz



Recriação do mercado da época de D. Maria I






Nos dias 17 e 18 últimos, o largo do Palácio Nacional de Queluz reviveu o setecentismo e recriou um mercado típico da época de D. Maria I com as figuras da época desde os plebeus aos nobres.

Profilavam os comes-e-bebes onde se destacava o porco no espeto, as filhós, as fogaças, o pão quente, a sangria, o mel entre tantas outras iguarias. Não faltaram também as mezinhas e a magia entre tanta diversidade.

Artesãos e comerciantes nacionais e estrangeiros recriaram ofícios antigos, em risco de desaparecimento.

A animação cultural foi intensa com peças de teatro de marionetas e espectáculos circenses. De relevar o espaço infantil animado pela Escola do Património de Sintra.

O Palácio Nacional de Queluz é um monumento do século XVII e um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa. O palácio foi construído como um recanto de Verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido de sua sobrinha a rainha D. Maria I.

O Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do então príncipe regente português, o futuro D. João VI e de sua família após o incêndio que devastou o Palácio Nacional da Ajuda em 1734. que aí permaneceu até 1807, data da saída da família real para o Brasil em 1807, em consequência da invasão francesa em Portugal.

A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. O Palácio é conhecido como “o Versalhes português”. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em 1934, que destruiu o seu interior, oPalácio foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público com melhorias significativas nos seus jardins, um projecto que ainda continua em execução.

Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, é hoje um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

texto e fotos: Idalina Grácio

Peninha - Sintra

Passeios de Burro na Peninha, em Sintra

Programa famílias aos sábados e domingos



A NaturAnima realiza passeios de burro para toda a família aos sábados e domingos de manhã, na Peninha, em Sintra O programa, com a duração de cerca de 2h30m, tem início às 10h30m e é vocacionado especialmente para os mais pequenos.

Antes do passeio de burro propriamente dito, é feita uma explicação sobre o comportamento e necessidades de maneio destes animais.

O passeio decorre no Parque Natural de Sintra-Cascais, partindoda Reserva de Burros na Peninha, e é destinado a crianças e jovens até aos 18 anos e respectivos acompanhantes. Só os mais novos (até 18 anos) poderão ir montados nos animais, mas os acompanhantes poderão usufruir da companhia dos nossos simpáticos animais e realizar uma agradável caminhada na Serra de Sintra. A participação neste programa está sujeita a reserva e um número mínimo de participantes, e o número de inscrições é limitado. A reserva deverá ser efectuada através dos números de telefone abaixo indicados, mencionando o nome das crianças/jovens, respectiva idade e contacto telefónico.

Aconselha-se vestuário confortável, agasalho e calçado apropriado a caminhadas.

Contactos:
Tel.21 928 02 36 - Tlm: 91 77 25 26 2

Casal de Cambra

Festas em honra de Sta. Marta

Nos dias 24, 25, 26 de Julho vão-se realizar as festas de Sta. Marta, na vila de Casal de Cambra, que é composta pela parte religiosa que se realiza no domingo às 10 horas na igreja local e às 17 horas missa campal em honra da padroeira, seguida de procissão acompanhada pela Banda S.M.D de Caneças. Haverá também lugar para a festa das actividades desportivas no dia 24 pelas 21h no Futebol Clube O Despertar. Nos restantes dias haverá baile, actuação do Rancho Folclório Os Camponeses de Dona Maria e outras actividades.

Algueirão - Mem Martins

Novo hipermercado em Mem Martins

O grupo Sonae Distribuição abriu anteontem a centésima loja Modelo, na freguesia de Algueirão- -Mem Martins. Este Modelo irá criar 132 postos de trabalho e constitui um investimento de oito milhões de euros. Na véspera da abertura estiveram na loja várias personalidades conhecidas, de entre as quais o presidente da autarquia de Sintra, Fernando Seara, o presidente da Sonae, Nuno Jordão, e a governadora civil de Lisboa, Dalila Araújo.

Nuno Jordão, presidente do grupo Sonae Distribuição e Fernando Seara

Está aberto, desde o dia 22 deste mês, o novo supermercado Modelo, em Mem Martins, que representa um investimento de oito milhões de euros e permite a criação de cerca de 132 postos de trabalho. Este reforço da rede de hipermercados e lojas associadas é motivo de orgulho, de acordo com o presidente da Sonae, Nuno Jordão, já que marca também a centésima loja a nível nacional, criada num concelho “dinâmico e em crescimento”.

O presidente adiantou que até ao final do ano serão criadas mais quatro lojas Modelo e que todas as lojas até agora abertas “estão de boa saúde, desde a mais antiga, há vinte anos atrás, até à mais recente”. “Cem lojas, cem sucessos” rematou o presidente da Sonae.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, mostrou-se também satisfeito com a abertura deste hipermercado, naquela que é “a maior freguesia da Europa”, com cerca de cem mil habitantes, e elogiou o “exemplo de iniciativa, de capacidade e de excelência que é o universo da Sonae”, aplaudindo também o presidente desta empresa, que está prestes a deixar o cargo.

Já a governadora civil de Lisboa, Dalila Araújo, elogiou a “coragem de empreendedorismo” e o “investimento em tempo de crise” em Sintra, que é o “segundo maior município do país em termos de população e dedinâmicas locais”.

O Modelo de Mem Martins, à semelhança dos outros hipermercados Modelo, é constituído por uma área comercial, onde se inserem as lojas Worten, Modalfa, Área Saúde e cafetaria Bom Bocado.

Concurso de fotografia
Está aberto um concurso subordinado ao tema “A nossa terra é a mais bonita de Portugal”, que convida os clientes a enviarem fotografias que representem a vila de Mem Martins. Os três primeiros classificados serão agraciados com cartões presente que poderão ser descontados nas lojas da Sonae.

texto e foto: Vanessa Sena Sousa

Queluz

Mais equipamentos de exercício geriátrico

A junta de freguesia de Queluz vai colocar, no Parque Felício Loureiro mais três equipamentos de exercício geriátrico, devido a reclamações sobre o tempo de espera de utilização dos equipamentos e com vista a minimizar esta situação. A junta de freguesia lamenta, contudo, os actos de vandalismo que destroem equipamentos para a população e espera que esta iniciativa seja uma mais-valia para o parque e que possa proporcionar melhores condições a quem o frequenta.

S. Marcos

Colónia de férias continua com sucesso


Terminou no passado dia 17 de Julho o primeiro turno da Colónia de Férias “Animar São Marcos” 2009. Em duas semanas as crianças tiveram a oportunidade de brincar na praia, visitar museus, visitar alguns parques, de participar em actividades ao ar livre nomeadamente escalada, caminhadas e jogos desportivos. Estas actividades proporcionaram momentos únicos de alegria, amizade e aprendizagem por oposição às actividades sedentárias que pautam o quotidiano dos jovens nesta altura do ano.

Tapada das Mercês

Exposição de Fotografia e Artes Plásticas

No passado sábado, 18 foram entregues na Casa da Juventude prémios para os melhores trabalhos nas categorias de publicidade, docomentários, paisagens, monumentos, retratos, figuras humanas, instalações, quadros e painéis atribuídos no âmbito do Festival de Fotografia e Artes Plásticas associado ao 4.º Festival de Vídeo Jovem de Sintra. Este concurso envolveu alunos das escolas secundárias e EB 2.3 do concelho de Sintra, tendo concorrido 20 filmes, 40 fotografias e 13 obras de artes plásticas.

Diga de sua Justiça



Alerta aos deputados


O que os parques são e o que deveriam ser

Os parques têm leis que são uma violência à democracia. Tiram todo o poder aos legítimos donos das terras, sem nenhuma compensação. O Estado apenas toma posse sem respeitar quem tem suas terras dentro dos parques e com isso está a afastar toda a mocidade para fora do nosso país e importando coisas e pessoas que nada têm a ver com nossa cultura. O Estado ainda tem o atrevimento de exigir aos donos das terras a limpeza dos pinhais quando devia ser o Estado a conservar as zonas nas quais implantou parques contra a vontade dos povos, que lhes pagam as contribuições dos próprios ordenados.

Assim acontece e as pessoas vão vendendo ao desbarato suas propriedades a estrangeiros só para se livrarem do sofrimento de terem sido privados de fazer uma casa para viver dentro do que é seu. O que os parques deveriam ser…

Devia haver um plano que em vez de proibirem, colaborasse com o povo estudando a maneira de o povo não se afastar de suas terras, fazendo casas nos seus terrenos de acordo com a região; serem ajudados na limpeza e tratamentos dos pinhais e plantas e substituir os pinheiros bravos por mansos e plantas, árvores como nogueiras, figueiras, aveleiras, amoreiras, tremoço, amendoim e outros. Tudo isto o Estado tem por obrigação de colaborar para o enriquecimento do nosso País.

Arranjar maneira de escoar os produtos distribuindo por todo o País.

O ministro da Agricultura tem que sair do gabinete e ir junto do povo, para que tudo comece do princípio, já que até agora só tem destruído a vontade de trabalhar e o incentivo às populações.

Quando compramos seja o que for estamos a mandar o pouco dinheiro que temos para o estrangeiro, porque Portugal não fabrica quase nada.

Da maneira que está não é possível continuar com os parques. Desde que há parques os terrenos estão cheios de mato e há mais incêndios.

Os parques têm que ter agricultura, gado e todo o resto que se perdeu. As quintas podem ser visitadas por turistas e servir de escolas didácticas deixarem as pessoas angariarem o seu sustento, sem as finanças os castigar com impostos que são um atentado à economia dos que trabalham no duro.

Todas estas leis deviam ser revistas. Que importa às associações de organismos receberem subsídios, o que é preciso é que sejam autosuficientes e não os castigarem com impostos.

Os parques só existem para poder proibir tudo e tirar os direitos aos donos das propriedades.

Senhores deputados que representam o povo que estão a fazer na Assembleia?

Camila Loureiro – Assafora